O viés do espaço social maçônico, ainda polarizado pelas idéias de forma (institucional) e conteúdo (parte substantiva) desdobram-se em complexidades que minimizam a contradição derivada da atuação. Vigoram, como pano de fundo, questões abertas e indagações primordiais derivadas do lado substantivo (ou substancialista) e derivadas do lado institucional.
Espaço Social Maçônico substancialista:

Espaço Social Maçônico institucional:
A história da maçonaria é centrada nas instituições e acaba por desprezar o investimento individual de cada obreiro;
-que razões atraem o profano para viver ao lado do Ara?
-por que ser maçom?
-por que ser assíduo nas reuniões maçônicas?
-por que afastar-se e ficar irregular?,
-como o rito e sua cosmovisão são ensinados?
-deve-se revelar ou não a inserção no espaço social maçônico?
É a defasagem existente entre a sociedade ideal e a real, entre o direito e o fato (com seus fados e fardos da vida), entre o ordenamento jurídico da democracia profana e as crises do mundo contemporâneo - nos planos ecológico, moral, social, decadência espiritual etc...- que motivam o maçom e a maçonaria a trabalhar, coletiva ou individualmente, em prol da melhoria da família, da sociedade, da pátria e da humanidade.
O discurso maçônico, então, está sempre medindo, avaliando, a distância que separa a sociedade ideal - construída “interna corporis” nas lides maçônicas da Oficina - do mundo real, “externa corporis”, onde mora o obreiro e porfia sua própria existência Engajamento, harmonia consigo mesmo, certas inquietações e questionamentos metafísicos, caráter excepcional da sociabilidade maçônica, calor humano, fraternidade, entendimento, por exemplo, são coisas que só os maçons possuem!
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